Análise da obra Mona Lisa de Leonardo da Vinci
Dentre os artistas que se proliferaram durante o Renascimento, temos como sem dúvida, o mais conhecido deles foi Leonardo da Vinci. Esse artista genial deste renascentista que se relacionava com arte e a ciência. Era um mestre, e nesta obra que o artista representa de certa forma melhor a sua técnica do sfumatto, essa é uma de sua mais famosa obra de arte, a Mona Lisa Ou Gioconda, o inicio de sua pintura é data de 1503. Esse retrato fascinante, e seu sorriso cheio de enigma e conservador, e que seduz várias gerações, e que a cada dia ganha várias versões estilizadas. O seu corpo demonstra o padrão que se exigia da beleza na mulher da época de Leonardo.
Através desta obra de Leonardo podem ser identificadas duas grandes novidades marcam a pintura renascentista: a utilização da perspectiva,e a utilização da tinta à oleo. Com uso dessas duas técnicas esses artistas renascentistas conseguem destacar os elementos principais e importantes e de certa maneira obscurecer os secundários, e uma ênfase a relidade.
E até hoje se discute quem seria a mulher retratada por Leonardo, um enigma, um auto retrato ? A importância desta obra para o movimento artistico renascentista é muito grande, e expressivo.
Referências
http://www.historiadaarte.com.br/renascimento.html.Acessado em 06/11/2010
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mona_Lisa. Acessado em 08/11/2010
sexta-feira, 15 de abril de 2011
21 de abril
O Mito do Tiradentes
Tiradentes pode ter sido mero bode expiatório no
trágico desfecho da Conjuração Mineira. Mas a
decência com a qual se comportou ao longo do lento e
tortuoso processo judicial e, acima de tudo, a altivez
com que enfrentou a morte, o tornaram, no ato, não
apenas a maior figura do movimento, mais também um
dos grandes heróis da história do Brasil. Enquanto a
maioria dos conjurados chorava, balbuciava e se
maldizia – trocando acusações e blasfêmias diante dos
jurados –, Tiradentes manteve a dignidade, o senso de
camaradagem e uma tranqüilidade despojada que, da
mera leitura dos atos, sua presença refulge imponente e
quase majestosa. Embora, de início tenha tentado
negar a existência da conspiração, tão logo as
acusações se tornaram evidentes, Tiradentes tratou de
atrair toda a culpa sobre si, praticamente se
apresentando para o martírio ao proclamar
responsabilidade exclusiva pelo movimento. Ao saber
que, além dele, outros conjurados tinham sido
condenados à morte, Tiradentes declarou: “Se dez
vidas eu tivesse, dez vidas daria para salva-los”.
Não houve, por parte dos acusados, qualquer espécie de retribuição. Com
toda a confusão de seus depoimentos, nenhum negara a participação de
Tiradentes nem seu entusiasmo fanático e às vezes imprudente pela revolução.
Para a Coroa, alferes também despontava como vítima ideal: primeiro, era alguém
com todos os ressentimentos de um típico “revolucionário francês”. Depois, não
era ninguém: “Quem é ele?”, perguntara uma carta régia enviada de Lisboa ao
desembargador Torres, juiz do processo. “Não é pessoa que tenha figura, nem
valimento, nem riqueza”, foi a resposta. Além do mais, quem levaria a sério um
movimento chefiado por um simples Tiradentes? Enforca-lo, portanto, teria o efeito
máximo como advertência e o mínimo como repercussão.
Mas os caminhos da história escolheram outras vias e, um século depois,
Tiradentes seria transformado no grande símbolo da república –
independentemente do papel que tivesse desempenho na Conjuração. Por anos a
fio, a historia da revolta subsistira apenas a memória popular. A partir de 1873, e
até 1893, a literatura e a historiografia começaram a transformar Tiradentes numa
espécie de cristo cívico. Ele renascera um pouco antes – no livro Brasil pitoresco,
escrito em 1859 pelo francês Charles Ribeyrolles, na figura de um herói
republicano “que sacrificara por uma idéia”. Em 1873, porém o historiados
Joaquim Norberto de Souza lançou sua História da Conjuração Mineira.
Descobridor dos Autos da Devassa, ele foi o primeiro a consulta-los. Após treze
anos de pesquisa, concluiu que o papel de Tiradentes fora secundário e que, por
causa da “lavagem cerebral” a que o teriam submetido na prisão os frades
franciscanos, substituíra o ardor patriótico pelo fervor religioso. “Prenderam um
patriota, executaram um frade”. Os republicanos, já tentando alçar Tiradentes ao
papel de símbolo do regime que estava para nascer, protestaram. Negavam ter
Tiradentes beijado as mãos e os pés do carrasco; não aceitavam a versão de que
ele dirigira à forca com um crucifixo; não acreditavam que tivesse dito que, como
Cristo, também morreria nu. Mas o fato é que as semelhanças entre a paixão de
Cristo e o martírio de Tiradentes eram tão evidentes (não faltava nem Judas nem
Pedro – e, agora, nem ressurreição) que depois de estabelecida a República, até
mesmo os pintores ligados ou contratados por lês passaram a representar
Tiradentes como se fosse Jesus no patíbulo. Com a passagem dos anos, a
memória e as imagens de Tiradentes continuaram sendo esquartejadas.
(EDUARDO BUENO, 2002)
A Sentença de Tiradentes
A Sentença do Alferes Joaquim José da Silva Xavier foi ‘pronunciada em
nome da Princesa de Portugal, D. Maria I, às 2 horas da manhã de 19 de abril de
1792’.
Eis a Sentença: “Pelo abominável intento de conduzir os povos da capitania
de Minas a uma rebelião, os juizes deste tribunal condenam ao citado réu a que,
com baraço e pregão, seja conduzido pelas ruas públicas ao lugar da forca e nela
morra a morte natural para sempre, e que depois de morto lhe seja cortada a
cabeça e levada a Vila Rica, onde em o lugar mais público dela será pregada, em
poste alto até que o tempo consuma; e o seu corpo será dividido em quatro
quartos e pregados em postes, pelo caminho de Minas, onde o Réu teve suas
infames práticas, até que o tempo também os consuma; e declarem o réu infame e
seus filhos e netos, e os seus bens aplicam para o Fisco, e a casa em que vivia na
Vila Rica será arrasada e salgada, para que nunca mais no chão se edifique, e no
mesmo chão se erguerá um padrão, pelo qual se conserve a memória desse
abominável réu”.
As faces de Tiradentes
Não se sabe como era as feições de Joaquim José da
Silva Xavier.
Todos os retratos (representações) são fictícias, fruto do
imaginário dos artistas. Nenhuma das obras utilizou
informações vindas de fontes supostamente confiáveis.
Durante o julgamento dos Inconfidentes, Alvarenga
Peixoto descrevera Tiradentes como “Feio e espantado”. O
depoimento do Frei Penaforte, que presenciou o julgamento,
indicava também que, ao ser conduzido ao patíbulo, o réu estava “com a barba e a
cabeça raspadas”.
Prisão de Tiradentes. Antônio Parreiras. Biblioteca de Porto Alegre.
Na análise das obras feitas por José Murilo de Carvalho no livro A formação
das Almas – O imaginário da Republica do Brasil, “Tiradentes surge como o Mártir
Ideal e imaculado na brancura de sua túnica de condenado”. Desta forma se
tornou aceito como símbolo nacional tanto por alguns monarquistas e
abolicionistas como pelos republicanos. Também no século XX, grupos militares
ditadores, grupos revolucionários de esquerda e o dinâmico Teatro de Arena lhe
confere o Título de Patrono Cívico do Brasil.
Blibliografia
Brasil: Uma História. A incrível saga de um país – Eduardo Bueno – Ed.
Àtica
Nova História Crítica do Brasil – Mario Schmidt – Ed.Geração
A formação das Almas –O imaginário da República – José Murilo de
Carvalho – Ed. Nova Terra
Tiradentes pode ter sido mero bode expiatório no
trágico desfecho da Conjuração Mineira. Mas a
decência com a qual se comportou ao longo do lento e
tortuoso processo judicial e, acima de tudo, a altivez
com que enfrentou a morte, o tornaram, no ato, não
apenas a maior figura do movimento, mais também um
dos grandes heróis da história do Brasil. Enquanto a
maioria dos conjurados chorava, balbuciava e se
maldizia – trocando acusações e blasfêmias diante dos
jurados –, Tiradentes manteve a dignidade, o senso de
camaradagem e uma tranqüilidade despojada que, da
mera leitura dos atos, sua presença refulge imponente e
quase majestosa. Embora, de início tenha tentado
negar a existência da conspiração, tão logo as
acusações se tornaram evidentes, Tiradentes tratou de
atrair toda a culpa sobre si, praticamente se
apresentando para o martírio ao proclamar
responsabilidade exclusiva pelo movimento. Ao saber
que, além dele, outros conjurados tinham sido
condenados à morte, Tiradentes declarou: “Se dez
vidas eu tivesse, dez vidas daria para salva-los”.
Não houve, por parte dos acusados, qualquer espécie de retribuição. Com
toda a confusão de seus depoimentos, nenhum negara a participação de
Tiradentes nem seu entusiasmo fanático e às vezes imprudente pela revolução.
Para a Coroa, alferes também despontava como vítima ideal: primeiro, era alguém
com todos os ressentimentos de um típico “revolucionário francês”. Depois, não
era ninguém: “Quem é ele?”, perguntara uma carta régia enviada de Lisboa ao
desembargador Torres, juiz do processo. “Não é pessoa que tenha figura, nem
valimento, nem riqueza”, foi a resposta. Além do mais, quem levaria a sério um
movimento chefiado por um simples Tiradentes? Enforca-lo, portanto, teria o efeito
máximo como advertência e o mínimo como repercussão.
Mas os caminhos da história escolheram outras vias e, um século depois,
Tiradentes seria transformado no grande símbolo da república –
independentemente do papel que tivesse desempenho na Conjuração. Por anos a
fio, a historia da revolta subsistira apenas a memória popular. A partir de 1873, e
até 1893, a literatura e a historiografia começaram a transformar Tiradentes numa
espécie de cristo cívico. Ele renascera um pouco antes – no livro Brasil pitoresco,
escrito em 1859 pelo francês Charles Ribeyrolles, na figura de um herói
republicano “que sacrificara por uma idéia”. Em 1873, porém o historiados
Joaquim Norberto de Souza lançou sua História da Conjuração Mineira.
Descobridor dos Autos da Devassa, ele foi o primeiro a consulta-los. Após treze
anos de pesquisa, concluiu que o papel de Tiradentes fora secundário e que, por
causa da “lavagem cerebral” a que o teriam submetido na prisão os frades
franciscanos, substituíra o ardor patriótico pelo fervor religioso. “Prenderam um
patriota, executaram um frade”. Os republicanos, já tentando alçar Tiradentes ao
papel de símbolo do regime que estava para nascer, protestaram. Negavam ter
Tiradentes beijado as mãos e os pés do carrasco; não aceitavam a versão de que
ele dirigira à forca com um crucifixo; não acreditavam que tivesse dito que, como
Cristo, também morreria nu. Mas o fato é que as semelhanças entre a paixão de
Cristo e o martírio de Tiradentes eram tão evidentes (não faltava nem Judas nem
Pedro – e, agora, nem ressurreição) que depois de estabelecida a República, até
mesmo os pintores ligados ou contratados por lês passaram a representar
Tiradentes como se fosse Jesus no patíbulo. Com a passagem dos anos, a
memória e as imagens de Tiradentes continuaram sendo esquartejadas.
(EDUARDO BUENO, 2002)
A Sentença de Tiradentes
A Sentença do Alferes Joaquim José da Silva Xavier foi ‘pronunciada em
nome da Princesa de Portugal, D. Maria I, às 2 horas da manhã de 19 de abril de
1792’.
Eis a Sentença: “Pelo abominável intento de conduzir os povos da capitania
de Minas a uma rebelião, os juizes deste tribunal condenam ao citado réu a que,
com baraço e pregão, seja conduzido pelas ruas públicas ao lugar da forca e nela
morra a morte natural para sempre, e que depois de morto lhe seja cortada a
cabeça e levada a Vila Rica, onde em o lugar mais público dela será pregada, em
poste alto até que o tempo consuma; e o seu corpo será dividido em quatro
quartos e pregados em postes, pelo caminho de Minas, onde o Réu teve suas
infames práticas, até que o tempo também os consuma; e declarem o réu infame e
seus filhos e netos, e os seus bens aplicam para o Fisco, e a casa em que vivia na
Vila Rica será arrasada e salgada, para que nunca mais no chão se edifique, e no
mesmo chão se erguerá um padrão, pelo qual se conserve a memória desse
abominável réu”.
As faces de Tiradentes
Não se sabe como era as feições de Joaquim José da
Silva Xavier.
Todos os retratos (representações) são fictícias, fruto do
imaginário dos artistas. Nenhuma das obras utilizou
informações vindas de fontes supostamente confiáveis.
Durante o julgamento dos Inconfidentes, Alvarenga
Peixoto descrevera Tiradentes como “Feio e espantado”. O
depoimento do Frei Penaforte, que presenciou o julgamento,
indicava também que, ao ser conduzido ao patíbulo, o réu estava “com a barba e a
cabeça raspadas”.
Prisão de Tiradentes. Antônio Parreiras. Biblioteca de Porto Alegre.
Na análise das obras feitas por José Murilo de Carvalho no livro A formação
das Almas – O imaginário da Republica do Brasil, “Tiradentes surge como o Mártir
Ideal e imaculado na brancura de sua túnica de condenado”. Desta forma se
tornou aceito como símbolo nacional tanto por alguns monarquistas e
abolicionistas como pelos republicanos. Também no século XX, grupos militares
ditadores, grupos revolucionários de esquerda e o dinâmico Teatro de Arena lhe
confere o Título de Patrono Cívico do Brasil.
Blibliografia
Brasil: Uma História. A incrível saga de um país – Eduardo Bueno – Ed.
Àtica
Nova História Crítica do Brasil – Mario Schmidt – Ed.Geração
A formação das Almas –O imaginário da República – José Murilo de
Carvalho – Ed. Nova Terra
LANDSAT 7
(Landsat-7)
Histórico do satélite: A série LANDSAT teve início na segunda metade da década de 60, a partir de um projeto desenvolvido pela Agência Espacial Americana e dedicado exclusivamente à observação dos recursos naturais terrestres. Essa missão foi denominada Earth Resources Technology Satellite (ERTS) e em 1975 passou a se denominar Landsat. A missão foi gerenciada pela NASA e pela U.S. Geological Survey (USGS) e envolveu o lançamento de sete satélites. A série Landsat continua em atividade até hoje.
País detentor do satélite: O satélite LANDSAT 7 é de propriedade do governo dos Estados Unidos através da NASA que possui um programa específico da série Landsat.
Altitude e órbita do satélite: O satélite LANDSAT 7 atualmente opera a uma altitude de 705 Km de Órbita Polar, heliossíncrona e inclinação orbital de 98°.
Características dos sensores (em operação ou última versão): O satélite LANDSAT 7 utiliza o sensor conhecido como ETM + ou The Enhanced Thematic Mapper Plus. O ETM + é um instrumento fixo com oito bandas, capaz de fornecer informações de alta resolução de imagem da superfície da Terra.
Características das bandas: Banda 1 (0,45 – 0,515) = Voltada para estudos batimétricos, entre outras funções (azul). Banda 2 (0,525 – 0,605) = É aconselhada para a identificação de sedimentos na água e qualidade de corpos hídricos (verde). Banda 3 (0,63 – 0,69) = É utilizada para estudos voltados para vegetação, delimitação de manchas urbanas e áreas agrícolas (vermelho). Banda 4 (0,75 – 0,90) = Permite identificação de elementos hídricos, vegetação, geomorfologia, solos, geologia, queimadas e áreas agrícolas (IVP). Banda 5 (1,55 – 1,75) = Apresenta sensibilidade ao teor de umidades das plantas, o que permite identificar stress na vegetação causada pela falta de água (IVM). Banda 6 (10,4 – 12,5) = Apresenta grande sensibilidade aos fenômenos relativos aos contrastes térmicos, servindo para detectar as propriedades termais de rochas, solos, vegetação e água (IVT). Banda 7 (2,09 – 2,35) = É voltada para estudos sobre geomorfologia (IVM). Banda 8 (0,52 – 0,90) = É uma banda pancromática que permite trabalhos na escala de 1:25.000 gerando imagens de alvos em áreas urbanas e rurais. Como todos os canais pancromáticos resultam em imagens mais precisas e em escalas grandes. (Pancromático).
Tipo de varredura: O LANDSAT-7 possui varredura do tipo multiespectral, o que significa a capacidade de gerar imagens em alta qualidade utilizando várias bandas ao mesmo tempo.
Resolução espectral: Resolução Espectral de 8 bandas. Resolução Espacial: A distância mínima para identificação de alvos no LANDSAT-7 varia de acordo com a banda. Para as bandas 1, 2, 3, 4, 5 e 7, a resolução espacial é de 30 metros. A 6 é de 60 metros e a 8 é de 15 metros. Resolução Radiométrica: São registrados 256 tons de cinza nas imagens do sensor ETM+, ou seja, resolução rediométrica de 28. Resolução temporal: A periodicidade do LANDSAT-7 é de aproximadamente 16 dias. Área (Km²) imageada em uma imagem: A área imageada pelo satélite LANDSAT-7 pode chegar a 31.110 Km2, onde cada imagem possui aproximadamente 183 x 170 km.
Período de revisita: Aproximadamente 16 dias.
Ano de lançamento: O Landsat 7 foi lançado em 15 abril de 1999.
Aplicação: Entre as principais aplicações do LANDSAT-7 pode-se citar o acompanhamento do uso agrícola das terras, desmatamentos, queimadas, cartografia e atualização de mapas, secas e inundações, atividades energético-mineradoras, entre outras finalidades.
Curiosidade Recolhe dados de acordo com o World Wide Sistema de Referência 2, que tem catalogado cerca de 57.784 cenas. O sensor ETM + produz cerca de 3,8 gigabits de dados para cada cena.
Referências:
Livro •Florenzano, Teresa Gallotti. Imagens de Satélite para Estudos Ambientais. São Paulo, Oficina de Textos, 2002 Internet
•Embrapa – http://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br/txt/landsat.htm, acessado em 2 de Abril de 2011 •Engesat - http://www.engesat.com.br/?system=news&action=read&id=526&eid=308, acessado em 9 de Abril de 2011•Inpe – http://www.dgi.inpe.br/CDSR, acessado em 2 de Abril de 2011 •Landsat 7 - http://landsat.gsfc.nasa.gov/about/landsat7.html, acessado em 3 de Abril de 2011
Universidade Federal da Bahia - UFBA Departamento de Geografia GEO A21 – Aerofotogrametria, Fotointerpretação e Sensoriamento Remoto Docente: Érika Cerqueira Discentes: Lázaro, Leandro, Walter, Weldon.
Seminário sobre satélites para estudos dos recursos terrestres (Landsat-7)
Histórico do satélite: A série LANDSAT teve início na segunda metade da década de 60, a partir de um projeto desenvolvido pela Agência Espacial Americana e dedicado exclusivamente à observação dos recursos naturais terrestres. Essa missão foi denominada Earth Resources Technology Satellite (ERTS) e em 1975 passou a se denominar Landsat. A missão foi gerenciada pela NASA e pela U.S. Geological Survey (USGS) e envolveu o lançamento de sete satélites. A série Landsat continua em atividade até hoje.
País detentor do satélite: O satélite LANDSAT 7 é de propriedade do governo dos Estados Unidos através da NASA que possui um programa específico da série Landsat.
Altitude e órbita do satélite: O satélite LANDSAT 7 atualmente opera a uma altitude de 705 Km de Órbita Polar, heliossíncrona e inclinação orbital de 98°.
Características dos sensores (em operação ou última versão): O satélite LANDSAT 7 utiliza o sensor conhecido como ETM + ou The Enhanced Thematic Mapper Plus. O ETM + é um instrumento fixo com oito bandas, capaz de fornecer informações de alta resolução de imagem da superfície da Terra.
Características das bandas: Banda 1 (0,45 – 0,515) = Voltada para estudos batimétricos, entre outras funções (azul). Banda 2 (0,525 – 0,605) = É aconselhada para a identificação de sedimentos na água e qualidade de corpos hídricos (verde). Banda 3 (0,63 – 0,69) = É utilizada para estudos voltados para vegetação, delimitação de manchas urbanas e áreas agrícolas (vermelho). Banda 4 (0,75 – 0,90) = Permite identificação de elementos hídricos, vegetação, geomorfologia, solos, geologia, queimadas e áreas agrícolas (IVP). Banda 5 (1,55 – 1,75) = Apresenta sensibilidade ao teor de umidades das plantas, o que permite identificar stress na vegetação causada pela falta de água (IVM). Banda 6 (10,4 – 12,5) = Apresenta grande sensibilidade aos fenômenos relativos aos contrastes térmicos, servindo para detectar as propriedades termais de rochas, solos, vegetação e água (IVT). Banda 7 (2,09 – 2,35) = É voltada para estudos sobre geomorfologia (IVM). Banda 8 (0,52 – 0,90) = É uma banda pancromática que permite trabalhos na escala de 1:25.000 gerando imagens de alvos em áreas urbanas e rurais. Como todos os canais pancromáticos resultam em imagens mais precisas e em escalas grandes. (Pancromático).
Tipo de varredura: O LANDSAT-7 possui varredura do tipo multiespectral, o que significa a capacidade de gerar imagens em alta qualidade utilizando várias bandas ao mesmo tempo.
Resolução espectral: Resolução Espectral de 8 bandas. Resolução Espacial: A distância mínima para identificação de alvos no LANDSAT-7 varia de acordo com a banda. Para as bandas 1, 2, 3, 4, 5 e 7, a resolução espacial é de 30 metros. A 6 é de 60 metros e a 8 é de 15 metros. Resolução Radiométrica: São registrados 256 tons de cinza nas imagens do sensor ETM+, ou seja, resolução rediométrica de 28. Resolução temporal: A periodicidade do LANDSAT-7 é de aproximadamente 16 dias. Área (Km²) imageada em uma imagem: A área imageada pelo satélite LANDSAT-7 pode chegar a 31.110 Km2, onde cada imagem possui aproximadamente 183 x 170 km.
Período de revisita: Aproximadamente 16 dias.
Ano de lançamento: O Landsat 7 foi lançado em 15 abril de 1999.
Aplicação: Entre as principais aplicações do LANDSAT-7 pode-se citar o acompanhamento do uso agrícola das terras, desmatamentos, queimadas, cartografia e atualização de mapas, secas e inundações, atividades energético-mineradoras, entre outras finalidades.
Curiosidade Recolhe dados de acordo com o World Wide Sistema de Referência 2, que tem catalogado cerca de 57.784 cenas. O sensor ETM + produz cerca de 3,8 gigabits de dados para cada cena.
Referências:
Livro •Florenzano, Teresa Gallotti. Imagens de Satélite para Estudos Ambientais. São Paulo, Oficina de Textos, 2002 Internet
•Embrapa – http://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br/txt/landsat.htm, acessado em 2 de Abril de 2011 •Engesat - http://www.engesat.com.br/?system=news&action=read&id=526&eid=308, acessado em 9 de Abril de 2011•Inpe – http://www.dgi.inpe.br/CDSR, acessado em 2 de Abril de 2011 •Landsat 7 - http://landsat.gsfc.nasa.gov/about/landsat7.html, acessado em 3 de Abril de 2011
Universidade Federal da Bahia - UFBA Departamento de Geografia GEO A21 – Aerofotogrametria, Fotointerpretação e Sensoriamento Remoto Docente: Érika Cerqueira Discentes: Lázaro, Leandro, Walter, Weldon.
Seminário sobre satélites para estudos dos recursos terrestres (Landsat-7)
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