domingo, 14 de maio de 2017

HORIZONTES DO SOLO


O - FORMADO EXCLUSIVAMENTE POR MATÉRIA ORGÂNICA- DECOMPOSTA OU EM DECOMPOSIÇÃO. CAMADA DE HÚMUS, MATERIAL VINDO DO ECOSSISTEMA.

A - COMPOSTO POR MINERAIS BEM ALTERADOS, FORMADOS PELA DECOMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS MINERAIS QUE FORMAVAM A ROCHA ORIGINAL E MATÉRIA ORGÂNICA VINDAS DO HORIZONTE O.

E – CAMADA QUE SOFRE BASTANTE LIXIVIAÇÃO.

B – CAMADA BASTANTE PROTEGIDA DAS MUDANÇAS DE TEMPERATURAS DA SUPERFÍCIE.

C – FORMADO ROCHA EM DEGREGAÇÃO MAIS AINDA EM DECOMPOSIÇÃO QUIMICA.


sábado, 13 de maio de 2017

Região Hidrográfica do Paraguai


A Região Hidrográfica do Paraguai inclui uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta, o Pantanal, considerado Patrimônio Nacional pela Constituição Federal de 1988 e Reserva da Biosfera pela Unesco no ano de 2000.

O rio Paraguai nasce em território brasileiro e sua região hidrográfica abrange uma área de 1.095.000 km², sendo 33% no Brasil (363.446 km²) e o restante na Argentina, Bolívia e Paraguai.

Cerca de 2,2 milhões de pessoas viviam na região em 2010, equivalente a 1,1% da população do Brasil, sendo 87% em áreas urbanas. As cidades de Cuiabá (MT) detinha 551 mil habitantes, seguida por Várzea Grande (MT) com 253 mil, Rondonópolis (MT), com 195 mil, Corumbá (MS) com 104 mil e Cáceres (MT) com 88 mil habitantes, representando os principais centros populacionais.

Na Região Hidrográfica do Paraguai, observa-se a presença de Cerrado e Pantanal, além de zonas de transição entre esses dois biomas. A vegetação predominante é a Savana Arborizada (Cerrado) e a Savana Florestada (Cerradão).

Com relação aos indicadores de saneamento básico, 93% da população da região hidrográfica era abastecida de água, em 2010, percentual semelhante ao valor médio nacional que é de 91%. O percentual da população da região hidrográfica com rede de esgoto era de 29%, muito abaixo do percentual nacional. Quanto ao esgoto tratado, a região apresentava um percentual de 19%, abaixo da média nacional (30%).

Desde a década de 70, a expansão da pecuária e da soja em áreas do Planalto tem aumentado o desmatamento e a erosão. Pelo fato de vários rios da região, como o Taquari e o São Lourenço, apresentarem elevada capacidade de transporte de sedimentos tem aumentado a deposição de sedimentos no Pantanal e o consequente assoreamento dos rios localizados nas regiões de menor altitude.





segunda-feira, 8 de maio de 2017

BRASIL – QUEM SOMOS ?


BRASIL

- O território brasileiro tem uma área de 8.547.403 km². Quinto lugar entre os países de maior extensão.

- Ponto extremo no norte(Monte Caburai, no estado de Roraima, fronteira com a Venezuela) ; ponto extremo sul (Foz do Arroio Chuí, no Rio Grande do Sul fronteira com o Uruguai)

- O Brasil localiza-se na América ou continente americano. 
 
- A maior parte do território brasileiro localiza-se na zona intertropical ou de baixas latitudes.(Equatorial úmido, litorâneo úmido, tropical, tropical semi árido, subtropical úmido).

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO

  • 5ª MAIOR POPULAÇÃO DO MUNDO ( MAIS DE 202 MILHÕES DE HABITANTES, 2014 IBGE)
  • SÃO PAULO MAIOR NÚMERO EM POPULAÇÃO DO PAÍS 21%(44 MILHÕES)
  • MULHERES SÃO MAIORIA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA COM 51%

Uma breve história dos mapas

A história dos mapas
Mapas temáticos e topográficos

Os mapas revelam as particularidades naturais e humanas do espaço.
Os mapas são representações em escala reduzida de parte ou da totalidade da superfície do planeta.
Os mapas apresentam alguns elementos básicos como símbolos, título, legenda, fonte, escala e perspectiva de área.
Os seres humanos produziram os primeiros mapas antes mesmo do surgimento da escrita.
 
Perspectiva aérea vertical- os mapas são representações planas da superfície do planeta.
Título – explica o aspecto ou tema que esta sendo representado.
Símbolos, legenda e fonte- o significado dos símbolos é encontrado na legenda que costuma acompanhar os mapas. Fontes onde obtiveram as informações.
A escala- mostra quantas vezes a realidade foi reduzida para caber no mapa. Pode ser numérica, e gráfica.
MAPAS TOPOGRÁFICOS
 
São aqueles que representam os aspectos fisicos de uma superfície, principalmente o relevo e as altitudes.
Elementos dos mapas topográficos são as curvas de nível.
 
MAPAS TEMÁTICOS
São muito utilizados na investigação de fenômenos naturais, sociais, políticos e econômicos.
Utiliza-se a técnica diferente para a escolha de cores e símbolos.
Mapas coropléticos utilizam uma graduação de cores para representar a intensidade de um determinado fenômeno.
 
 
 



Fonte: Módulo II trimestre 2016, Universitário Brasil.






 
 

Globalização...


GLOBALIZAÇÃO, POR MILTON SANTOS

POR UMA OUTRA GLOBALIZAÇÃO
(do pensamento único à consciência universal)
Milton Santos.



1. O mundo como fábula, como perversidade e como possibilidade

Vivemos num mundo confuso e confusamente percebido. Haveria nisto um paradoxo pedindo uma explicação? De um lado, é abusivamente mencionado o extraordinário progresso das ciências e das técnicas, das quais um dos frutos são os novos materiais artificiais que autorizam a precisão e a intencionalidade.

De outro lado, há, também, referência obrigatória à aceleração contemporânea e todas as vertigens que cria, a começar pela própria velocidade. Todos esses, porém, são dados de um mundo físico fabricado pelo homem, cuja utilização, aliás, permite que o mundo se torne esse mundo confuso e confusamente percebido. Explicações mecanicistas são, todavia, insuficientes. É a maneira como, sobre essa base material, se produz a história humana que é a verdadeira responsável pela criação da torre de babel em que vive a nossa era globalizada.

Quando tudo permite imaginar que se tornou possível a criação de um mundo veraz, o que é imposto aos espíritos é um mundo de fabulações, que se aproveita do alargamento de todos os contextos (M. Santos, A natureza do espaço, 1996) para consagrar um discurso único. Seus fundamentos são a informação e o seu império, que encontram alicerce na produção de imagens e do imaginário, e se põem ao serviço do império do dinheiro, fundado este na economização e na monetarização da vida social e da vida pessoal.

De fato, se desejamos escapar à crença de que esse mundo assim apresentado é verdadeiro, e não queremos admitir a permanência de sua percepção enganosa, devemos considerar a existência de pelo menos três mundos num só. O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula; o segundo seria o mundo tal como ele é: a globalização como perversidade; e o terceiro o mundo como ele pode ser: uma outra globalização.

O mundo tal como nos fazem crer: a globalização como fábula

Este mundo globalizado, visto como fábula, erige como verdade um certo número de fantasias, cuja repetição, entretanto, acaba por se tornar uma base aparentemente sólida de sua interpretação (Maria da Conceição Tavares, Destruição não criadora, 1999).
A máquina ideológica que sustenta as ações preponderantes da atualidade é feita de peças que se alimentam mutuamente e põem em movimento os elementos essenciais à continuidade do sistema. Damos aqui alguns exemplos.

Fala-se, por exemplo, em aldeia global para fazer crer que a difusão instantânea de notícias realmente informa as pessoas. A partir desse mito e do encurtamento das distâncias – para aqueles que realmente podem viajar – também se difunde a noção de tempo e espaço contraídos. É como se o mundo se houvesse tornado, para todos, ao alcance da mão. Um mercado avassalador dito global é apresentado como capaz de homogeneizar o planeta quando, na verdade, as diferenças locais são aprofundadas. Há uma busca de uniformidade, ao serviço dos atores hegemônicos, mas o mundo se torna menos unido, tornando mais distante o sonho de uma cidadania verdadeiramente universal. Enquanto isso, o culto ao consumo é estimulado. Fala-se, igualmente, com insistência, na morte do Estado, mas o que estamos vendo é seu fortalecimento para atender aos reclamos da finança e de outros grandes interesses internacionais, em detrimento dos cuidados com as populações cuja vida se torna mais difícil.

Esses poucos exemplos, recolhidos numa lista interminável, permitem indagar-se, no lugar do fim a da ideologia proclamado pelos que sustentam a bondade dos presentes processos de globalização, não estaríamos, de fato, diante da presença de uma ideologização maciça, segundo a qual a realização do mundo atual exige como condição essencial o exercício de fabulações.

O mundo como é: a globalização como perversidade

De fato, para a grande maior parte da humanidade a globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades. O desemprego crescente torna-se crônico. A pobreza aumenta e as classes médias perdem em qualidade de vida. O salário médio tende a baixar. A fome e o desabrigo se generalizam em todos os continentes. Novas enfermidades como a SIDA se instalam e velhas doenças, supostamente extirpadas, fazem seu retorno triunfal. A mortalidade infantil permanece, a despeito dos progressos médicos e da informação. A educação de qualidade é cada vez mais inacessível. Alastram-se e aprofundam-se males espirituais e morais, como os egoísmos, os cinismos, a corrupção.

A perversidade sistêmica que está na raiz dessa evolução negativa da humanidade tem relação com a adesão desenfreada aos comportamentos competitivos que atualmente caracterizam as ações hegemônicas. Todas essas mazelas são direta ou indiretamente imputáveis ao presente processo de globalização.

O mundo como pode ser: uma outra globalização

Todavia, podemos pensar na construção de um outro mundo, mediante uma globalização mais humana. As bases materiais do período atual são, entre outras, a unicidade da técnica, a convergência dos momentos e o conhecimento do planeta. É nessas bases técnicas que o grande capital se apoia para construir a globalização perversa de que falamos acima. Mas, essas mesmas bases técnicas poderão servir a outros objetivos, se forem postas ao serviço de outros fundamentos sociais e políticos. Parece que as condições históricas do fim do século XX apontavam para esta última possibilidade. Tais novas condições tanto se dão no plano empírico quanto no plano teórico.

Considerando o que atualmente se verifica no plano empírico, podemos, em primeiro lugar, reconhecer um certo número de fatos novos indicativos da emergência de uma nova história. O primeiro desses fenômenos é a enorme mistura de povos, raças, culturas, gostos, em todos os continentes. A isso se acrescente, graças aos progressos da informação, a “mistura” de filosofias, em detrimento do racionalismo europeu. Um outro dado de nossa era, indicativo da possibilidade de mudanças, é a produção de uma população aglomerada em áreas cada vez menores, o que permite ainda maior dinamismo àquela mistura entre pessoas e filosofias. As massas de que falava Ortega y Gasset na primeira metade do século (La rebelión de las masas, 1937), ganham uma nova qualidade em virtude da sua aglomeração exponencial e de sua diversificação. Trata-se da existência de uma verdadeira sociodiversidade, historicamente muito mais significativa que a própria biodiversidade. Junte-se a esses fatos a emergência de uma cultura popular que se serve dos meios técnicos antes exclusivos da cultura de massas, permitindo-lhe exercer sobre esta última uma verdadeira revanche ou vingança.

É sobre tais alicerces que se edifica o discurso da escassez, afinal descoberta pelas massas. A população aglomerada em poucos pontos da superfície da Terra constitui uma das bases de reconstrução e de sobrevivência das relações locais, abrindo a possibilidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual.

No plano teórico, o que verificamos é a possibilidade de produção de um novo discurso, de uma nova metanarrativa, um novo grande relato. Esse novo discurso ganha relevância pelo fato de que, pela primeira vez na história do homem, se pode constatar a existência de uma universalidade empírica. A universalidade deixa de ser apenas uma elaboração abstrata na mente dos filósofos para resultar da experiência ordinária de cada homem. De tal modo, em um mundo datado como o nosso, a explicação do acontecer pode ser feita a partir de categorias de uma história concreta. É isso, também, que permite conhecer as possibilidades existentes e escrever uma nova história.

Bibliografia: Introdução do livro  ▬  POR UMA OUTRA GLOBALIZAÇÃO: do pensamento único à consciência universal / Milton Santos. – 9ª edição. – Rio de Janeiro: Record, 2002. ▬ Pág. 17 – 21.



http://macacogeografico.blogspot.com.br/2016/04/globalizacao-por-milton-santos.html

terça-feira, 2 de maio de 2017

COMO ME ENCONTRAR ? (Conhecimentos básicos para orientação)



Pontos Cardeais

Um conjunto de pontos de orientação. Através da observação do Sol.
Norte , Sul, Leste, Oeste.
A direção do Sol nascer ficou determinada como leste(L) ou oriente(que significa nascente). O lado oposto, em que o Sol desaparece, ficou como determinado como oeste(O) ou ocidente(significa poente).
 

Estabelecidos o norte(N), ou setentrional ou boreal, e o sul (S), ou meridional ou astral.

A rosa dos ventos: com base nos pontos cardeais foram determinadas outras direções intermediárias, conhecidas como pontos colaterais: Nordeste(NE),noroeste(NO),sudeste(SE) e sudoeste(SO). Ainda existem os pontos sub colaterais.
 

Orientação pela Lua

Se o céu estiver sem nuvens, podemos utilizar a Lua, que também nasce na direção leste e se põe na direção oeste. Assim, o procedimento para determinar os pontos de orientação utilizando a Lua como referência são os mesmos adotados para o Sol.
 

Orientação pela bússola: é um instrumento de orientação que se parece com um relógio. Ela foi inventada pelos chineses, há muito tempo e possui uma agulha imantada, que gira sobre um eixo, e um mostrador, onde esta desenhada a rosa dos ventos. A agulha aponta para o Norte magnético.
 
 
Orientação através de mapas : são representações do espaço geográfico visto de cima. Trata-se da representação plana e reduzida dos aspectos naturais e artificiais de toda superfície terrestre (planisfério ou mapa mundi ) ou de uma superfície definida por uma unidade política administrativa(país, estado, etc.), ou por uma divisão temática.
 
Instrumentos modernos de orientação: GPS, radares, rádios.
Global Positioning System- Sistema de posicionamento Global.
O GPS permite localizar um determinado objeto em qualquer lugar da superfície da Terra.
 

 
Fonte de pesquisa : Módulo  2º trimestre 2016, Universitário Brasil.
Fonte de imagens: google.com.br.