segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Costumes chineses

Costumes chineses

“Escorpiões e bichos-da-seda não fazem mesmo parte do cardápio diário dos chineses. Para muitos, eles parecem tão esquisitos quanto para nós [...]. Mas o exotismo é parte integrante da gastronomia local e quem criou o ditado segundo o qual eles comem de tudo foram os próprios chineses.
A base da dieta é constituída de arroz, legumes, massas e carne de porco, mas coisas como ninhos de pássaros e barbatanas de tubarão são consideradas iguarias e é possível encontrá-las em vários restaurantes e farmácias de medicina tradicional chinesa. [...]. Cérebro de macaco [...] ainda é servido em algumas regiões da China.
Cachorros são consumidos no sul [...] e estima-se que 10 milhões são mortos a cada ano só para atender à demanda chinesa. Eu vi um cachorro inteiro sendo assado em um espeto na cidade de Lijiang, na província de Yunnan, no sudoeste chinês. [...]”



Espetinhos de escorpiões e cavalos-marinhos vendidos em lanchonete de Pequim, China. Foto de 2008.
Rex Features/Grupo Keystone.



Fonte:
TREVISAN, Cláudia. Comer, beber, viver 2, 4 jun. 2008. Disponível em www.estadao.com.br/blogs. Acesso em 29 jun. 2011.


 

domingo, 4 de outubro de 2015

QUAL A MAIOR INVENÇÃO ?

"Dizem que a primeira e maior invenção foi o fogo. Seria? E a fala? Não é mais importante? Outros querem que a primeira invenção
seja a roda. Até pode ser. Mas aqui, nas Américas, os incas e astecas não usavam roda e se davam muito bem.
Para mim, invenção importante mesmo foi o alfabeto. Antes, alguns povos escreviam com ideogramas, que não representam os sons da fala, mas, sim, as ideias. Era um bom sistema, porque permitia aos chineses, aos coreanos, aos japoneses lerem, cada qual na sua língua, as mesmas escrituras. Era ruim, porque se precisava decorar mil a dois mil ideogramas para ler ou escrever. A escrita alfabética, mais recente, é melhor. Seu defeito é ficar presa à língua. Sua vantagem é a facilidade com que se alfabetiza."



RIBEIRO, Darcy. Noções de coisas. São Paulo: FTD, 1995. p. 63.