sábado, 11 de julho de 2020

Alegoria da caverna de Platão

Conclusões acerca do Mito da Caverna

A metáfora proposta pela Alegoria da Caverna pode ser interpretada da seguinte maneira:
  1. Os prisioneiros: os prisioneiros da caverna são os homens comuns, ou seja, somos nós mesmos, que vivemos em nosso mundo limitado, presos em nossas crenças costumeiras.
  2. caverna: a caverna é o nosso corpo e os nossos sentidos, fonte de um conhecimento que, segundo Platão, é errôneo e enganoso.
  3. As sombras na parede e os ecos na caverna: sombras e ecos nunca são projetados exatamente do modo como os objetos que os ocasionam são. As sombras são distorções das imagens e os ecos são distorções sonoras. Por isso, esses elementos simbolizam as opiniões erradas e o conhecimento preconceituoso do senso comum que julgamos ser verdadeiro.
  4. saída da caverna: sair da caverna significa buscar o conhecimento verdadeiro.
  5. luz solar: a luz, que ofusca a visão do prisioneiro liberto e o coloca em uma situação de desconforto, é o conhecimento verdadeiro, a razão e a filosofia.

Mito da Caverna visto nos dias de hoje

Trazendo a Alegoria da Caverna para o nosso tempo, podemos dizer que o ser humano tem regredido constantemente, a ponto de estar, cada vez mais, vivendo como um prisioneiro da caverna, apesar de toda a informação e todo o conhecimento que temos a nossa disposição.
As pessoas têm preguiça de pensar. A preguiça tornou-se um elemento comum em nossa sociedade, estimulada pela facilidade que as tecnologias nos proporcionam. A preguiça intelectual tem sido, talvez, a mais forte característica de nosso tempo. A dúvida socrática, o questionamento, a não aceitação das afirmações sem antes analisá-las (elementos que custaram a vida de Sócrates na antiguidade) são hoje desprezados.
A política, a sociedade e a vida comum deixaram de ser interessantes para os cidadãos do século XXI que apenas vivem como se a própria vida tivesse importância maior que a preservação da sociedade. As notícias falsas estão enganando cada vez mais pessoas que não se prestam ao trabalho de checar a veracidade e a confiabilidade da fonte que divulga as informações.
As redes sociais viraram verdadeiras vitrines do ego, que divulgam a falsa propaganda de vidas felizes, mas que, superficialmente, sequer sabem o peso que a sua existência traz para o mundo. A ignorância, em nossos tempos, é cultivada e celebrada.
Quem ousa opor-se a esse tipo de vida vulgar, soterrada na ignorância, presa na caverna como estavam os prisioneiros de Platão, é considerado louco. Os escravos presos no interior da caverna não percebem que são prisioneiros, assim como as pessoas que estão presas na mídia, nas redes sociais e no mar de informações, muitas vezes desinformantes, da internet, não percebem que são enganadas.
Vivemos na época do predomínio da opinião rasa, do conhecimento superficial, da informação inútil e da prisão cotidiana que arrasta as pessoas, cada vez mais, para a caverna da ignorância.
Por Francisco Porfírio
Fonte de pesquisa:https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/mito-caverna-platao.htm

#alegoriadacavernaplatão

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Recursos Naturais

Recursos naturais
Introdução
Recurso natural é algo encontrado na natureza e que pode ser útil para as pessoas — como luz, ar, água, plantas, animais, solo, pedra, minerais e combustíveis fósseis. Alguns recursos naturais são indispensáveis para a sobrevivência das pessoas, outros tornam a vida melhor.
Na Terra, qualquer lugar dispõe de um conjunto de recursos naturais específicos. Alguns países têm grandes reservas de petróleo ou de diamantes; outros têm solo rico e densas florestas, mas poucos minérios. Os países mais ricos costumam ter grande variedade de recursos naturais, e sua riqueza provém da venda de recursos para os países que deles precisam.
Recursos renováveis
Muitos recursos naturais, como a água, a luz solar e o ar, são renováveis e não se esgotam. Porém a poluição pode prejudicar seu aproveitamento.
Plantas e animais também são recursos renováveis e, como seres vivos, costumam renovar-se por meio da reprodução. Atividades humanas como caça, desmatamento, construções e poluição acabam, por vezes, exterminando grupos inteiros de seres vivos.
Recursos não renováveis
Outra espécie de recursos naturais é a dos não renováveis, pois estes não são compostos de seres vivos. Recursos como solo, pedras, petróleo e gases levam milhares de anos para se formar. No entanto, são consumidos rapidamente e, por esse motivo, são considerados não renováveis.
#recursosnatuirais#Dofundodacachola
Recursos naturais. In Britannica Escola. Web, 2020. Disponível em:

segunda-feira, 6 de julho de 2020

domingo, 5 de julho de 2020

Por que o transporte ferroviário no Brasil é tão precário?


O País se afastou dos trilhos nos anos 1950, com o plano de crescimento rápido do presidente Juscelino Kubitschek, que priorizou rodovias. A construção de ferrovias era lenta para fazer o Brasil crescer “50 anos em cinco”, como ele queria. “Em seis meses, você faz 500 quilômetros de estrada de terra. Isso em ferrovia leva três anos”, diz Fabiano Pompermayer, técnico de planejamento e pesquisas do Ipea. Além disso, o lobby das rodovias foi forte. Desde a era JK, os investimentos e subsídios no setor são grandes, não só para abrir estradas como para atrair montadoras. 

Outro responsável foi o café, em baixa desde os anos 1930. Ele era transportado principalmente por trens, então várias empresas férreas faliram com a falta de trabalho. Em 1957, o governo estatizou as companhias ferroviárias. Desde então, o foco é o transporte de carga. Por isso, em 2012, os trens carregavam só 3% dos passageiros do País (isso porque incluímos o metrô na conta). Mas, na próxima década, o cenário deve mudar. 



Leia mais em: https://super.abril.com.br/comportamento/por-que-o-transporte-ferroviario-e-tao-precario-no-brasil/ 







Energia o presente e o futuro

As sociedades industriais modernas não podem sobreviver sem o uso intensivo de energia. A energia, não importando sua fonte de origem – petróleo, gás, água, biomassa, luz solar, urânio ou vento – é imprescindível para o desenvolvimento de um país. Não é por outra razão que cientistas elaboraram parâmetros de avaliação do desenvolvimento material e cultural de uma sociedade, baseados no uso das energias disponíveis no meio ambiente onde floresce esta comunidade. O principal aspecto nesta avaliação não é a fonte de energia utilizada, mas a tecnologia aplicada para o uso desta energia; já que é esta que vai espelhar o grau de desenvolvimento tecnológico – significando conhecimento científico e técnico – da sociedade em questão.
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Ao longo dos últimos 230 anos aproximadamente, o uso das fontes energéticas tem se desenvolvido rapidamente. Se até quase o final do século XVIII as máquinas para aproveitamento da energia cinética (movimento e força) e calorífera (calor) eram bastante primitivas e ineficientes, o grande salto foi dado quando técnicos-artesãos, principalmente da Inglaterra, desenvolveram máquinas capazes de utilizar a energia cinética gerada pelo vapor d´água, queimando carvão mineral. Durante todo o século XIX e XX, só aumentaram e se diversificaram as tecnologias capazes de aproveitar a energia das diversas fontes; do carvão vegetal e mineral aos derivados de petróleo; do aproveitamento da água, da luz do sol e do vento, até o urânio para geração de eletricidade.