domingo, 26 de janeiro de 2014

Mapas medievais e renascentistas recheados de monstros marinhos


Serpentes marinhas emblemáticas, sereias sedutoras e outras criaturas míticas podem ser encontradas em mapas medievais e renascentistas dos séculos X ao XVII.
É o que analisou Chet Van Duzer em seu novo livro, “Sea Monsters on Medieval and Renaissance Maps”, algo como “Monstros marinhos em mapas medievais e renascentistas”, em tradução livre.
Segundo Van Duzer, é muito conhecido o uso de criaturas míticas em mapas antigos, mas ninguém havia analisado sistematicamente o fenômeno. O pesquisador convidado da Biblioteca John Carter Brown, de Providence, Rhose Island (EUA,) teve a ideia de estudá-las em 2009, enquanto examinava um manuscrito em latim de “Geografia”, tratado feito pelo matemático greco-romano e cientista Cláudio Ptolomeu.
O manuscrito produzido em Florença entre 1455 e 1460 é o único entre 58 outros sobreviventes a ter criaturas marinhas ilustradas: 476 bichos, que variam de peixes a monstros.
Van Duzer afirma que os cartógrafos usavam essa arte para ilustrar regiões inexploradas e misteriosas do planeta, e seus possíveis perigos para navegação. Mais incrivelmente, porém, é o fato de que, apesar da sua aparência bizarra, muitas destas criaturas eram baseadas em animais reais. 
Animais reais x animais retratados

As criaturas parecem puramente fantásticas, mas, na verdade, muitas vêm do que foram consideradas, na época, fontes científicas.
“Muitos cartógrafos simplesmente copiaram esses monstros marinhos de enciclopédias ilustradas”, explica Van Duzer. O cartógrafo sueco Olaus Magnus (1490-1557) foi um dos mais copiados. 
 Em outras ocasiões, nomeadamente um período no século 16, os cartógrafos tomaram alguma licença poética com os animais (criando híbridos terrestres e aquáticos). Nesses casos, os desenhos eram meramente decorativos.
As ilustrações são famosas, mas as descrições dessas criaturas têm sido muito pouco estudadas. Hoje, nós geralmente pensamos em monstros como bestas míticas, no entanto, é importante notar que baleias e morsas eram consideradas monstros nos tempos medievais e renascentistas.

 A origem dos mapas

Van Duzer procurou traçar a origem dos monstros marinhos dos “Mappas Mundi” europeus medievais, mapas náuticos e da “Geografia” de Ptolomeu.
Mappa Mundi não são os mapas mais precisos geograficamente, mas contêm um tesouro de animais bizarros. Uma ilustração descreve um homem na barriga de um monstro, provavelmente uma referência à história bíblica de Jonas e a baleia. Outro mostra uma criatura com a cabeça de uma galinha e o corpo de um peixe. “Toda criatura terrestre tinha um equivalente no mar”, conta Van Duzer, já que essa era a crença da época.
Estas criaturas monstruosas sugeriam um mundo cheio de perigos à espreita nos oceanos distantes: polvos gigantes que poderiam arrastar navios para o mar, sereias que podiam afogar marinheiros e outros contratempos. Sendo que uma viagem de navio naquela época demorava meses e o final dela era desconhecido, a sugestão não é das mais ruins.
Baleias possuem um lugar de destaque nos mapas medievais e renascentistas. Muitos desenhos fazem alusão a uma antiga história sobre marinheiros confundindo uma baleia com uma ilha. Na história, os marinheiros ancoram seu navio na baleia e acender uma fogueira para cozinhar alimentos. Quando a baleia sente o calor do fogo, mergulha, levando o navio e os marinheiros junto com ela. 
 Retratos de baleias e outras criaturas tornaram-se mais realistas a partir do início do século XVII. Mapas a partir desta época mostram navios que exercem domínio sobre os animais do oceano. À medida que o conhecimento náutico e zoológico avançou, os monstros começaram a sumir dos mapas, até que desapareceram.

“Mapas modernos, que não possuem esses animais fantásticos, absolutamente perderam algo”, conclui Van Duzer.































Fonte:http://hypescience.com/a-evolucao-e-o-proposito-de-monstros-marinhos-em-mapas-medievais-e-renascentistas/

sábado, 18 de janeiro de 2014

PLANETA TERRA, NOSSA CASA.



Este é o planeta Terra. É aqui que nós moramos. E é aqui que vamos morar para sempre. Nós, nossos filhos e os filhos dos nossos filhos.

Há muito tempo que o homem vem tentando conhecer melhor o uni­verso. Nesta busca são usados: teles­cópios cada vez mais poderosos, foguetes capazes de ir cada vez mais longe, antenas cada vez mais aperfei­çoadas. Mas por enquanto não se conhece, no universo inteirinho, um planeta como este: onde haja ar, onde haja água e onde haja vida!


Mas para que a Terra continue a nos dar tudo aquilo de que pre­cisamos para viver, temos que cuidar dela como cuidamos de nossa própria casa. E melhor ainda, pois da nossa casa nós podemos mudar, da Terra não. 


Ruth Rocha e Otávio Roth

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Os Nomes dos Períodos Geológicos

 Os nomes das eras, como Paleozóica ou Cenozóica, podem parecer estranhos, mas a origem dessas palavras nos ajuda a compreendê-las. O elemento –zóico significa “relativo à vida e/ou aos animais”; paleo, “antigo”; meso, “meio” e ceno, “novo”, “recente”. A ordem cronológica das três eras, da mais antiga para a mais recente, é Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica. Agrupadas, elas formam o éon Farenozóico, que significa “vida visível”.

Os nomes dessas eras terminam em –zóico porque, para estabelecer seus limites, foram considerados acontecimentos biológicos, como o desenvolvimento da vida animal. As rochas formadas durante o Proterozóico contêm fósseis de organismos muito simples, como bactérias e algas. Já as rochas do Fanerozóico (eras Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica) possuem fósseis de organismos complexos, como animais mamíferos e árvores frutíferas.


Os nomes dos períodos por sua vez têm diferentes origens. O Jurássico, por exemplo, é assim chamado por ter sido estudado nos montes Jura, entre a França e a Suíça. Já o Carbonífero recebeu esse nome por causa de características geológicas da época, na qual ocorreu formação de camadas de carvão; este também é o caso do Cretáceo, período em que ouve formação de cré, calcário branco poroso formado por conchas. Além disso, muitas vezes um acontecimento biológico ou geológico importante explica o fim ou o início: início do Cambriano – evolução dos vertebrados; fim do Cretáceo – extinção dos dinossauros; início do Triássico – desagregação da Pangéia.


FONTE: LABGIS – Laboratório de Geoprocessamento do Departamento de Geologia Aplicada da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Disponível em: www.labgis.uerj.br . Acesso em: 10 de janeiro. 2014. (Texto adaptado)

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Pindorama

Palavra Cantada - Pindorama

Vídeo exibido na TV Cultura na semana da criança. Pindorama (em tupi-guarani quer dizer: pindó-rama ou pindó-retama = "terra/lugar/região das palmeiras"), é uma designação pré-cabralina dada às regiões que, mais tarde, formariam o Brasil. Por extensão de significado, é o nome indígena por excelência do Brasil. Animação baseada no descobrimento do Brasil.

Produção: CD Canções Curiosas / Selo Palavra Cantada

Idioma: Português

Palavras-chave: Literatura. Tupi-guarani. Brasil. Música. Descobrimento do Brasil.

Duração: 3min37s

Fonte: Youtube