O mercantilismo
Os reis absolutistas procuravam fortalecer o seu poder adotando medidas econômicas para aumentar
a riqueza do reino. O conjunto de práticas econômicas adotadas pelos Estados absolutistas ficou
conhecido como mercantilismo. Apesar de ter variado de um país para outro, as principais
características da economia mercantilista foram:
Metalismo. Princípio que definia a riqueza de um Estado pela quantidade de ouro e prata
acumulada nos cofres do governo.
Balança comercial favorável. Prática em que os governos procuravam aumentar as
exportações (vendas para o exterior) e diminuir as importações (compras do exterior),
evitando, assim, a saída de metais do reino.
Colonialismo. Exploração de territórios coloniais fora da Europa, onde a Coroa poderia
obter produtos de alto valor no mercado europeu, como metais preciosos, gêneros tropicais e
especiarias .
Protecionismo alfandegário. Cobrança de pesadas taxas sobre os produtos importados.
Dessa forma, os artigos estrangeiros se tornavam mais caros do que os similares produzidos
no reino ou trazidos das colônias.
As práticas mercantilistas garantiram o enriquecimento de vários Estados europeus entre os séculos
XV e XVIII. Elas também estimularam uma grande competição entre os países. Interessadas em
descobrir novas terras e explorar suas riquezas, as potências europeias aperfeiçoaram tecnologias
náuticas para se fortalecer na disputa pelos mares.
Na Europa do absolutismo e do mercantilismo, o comércio, e não mais a agricultura, passou a ser a
principal fonte de riqueza das nações.
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