quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Simon Bolívar, “O Libertador”.



"O novo mundo deve estar constituído por nações livres e independentes, unidas entre si por um corpo de leis em comum que regulem seus relacionamentos externos”.

Simon Bolívar (1783-1830) – General e estadista venezuelano, um dos maiores vultos da América Latina, chefe das revoluções que promoveram a independência da Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. Herói de mais de duzentas batalhas, recebeu o título de “O Libertador”, conferido pelos parlamentos dos países por ele libertados do jugo espanhol e deu nome à Bolívia. Com a guerra civil de 1829, a Venezuela e a Colômbia separaram-se; o Peru aboliu a Constituição bolivariana, e a província de Quito tornou-se independente com o nome de Equador. Grande orador e escritor de mérito, deixou alguns ensaios, entre os quais Meu delírio no Chimborazo. Foi um homem muito avançado para a sua época, escreveu sobre sociologia e pedagogia, além de tratados militares, econômicos e políticos. Simon Bolívar teve ao seu lado, em vários combates, o brasileiro José Ignácio Abreu e Lima, filho do Padre Roma (também Abreu e Lima), fuzilado pelos portugueses durante a Revolução de 1817, em Salvador.

CRONOLOGIA

24/07/1783 : Nasce Simon Bolívar, filho de uma família da nobreza crioula da Venezuela.

JANEIRO/1797: Ingressa como cadete no Batalhão de Milícias de Blancos de Los valles de Aragua, onde se destaca pelo seu desempenho.

1799: Viaja para a Espanha com a finalidade de aprofundar seus estudos. Em Madrid amplia seus conhecimentos em História, Literatura e Matemática e aprende a língua francesa.

26/05/1802: Casa-se na capital espanhola com Maria Tereza Rodriguez del Toro y Alaysa.

1807: Retorna para a Venezuela tendo participação na Juntas de resistência da América Espanhola.

1810: A Junta de Caracas declara sua independência e Simon Bolívar é enviado para a Inglaterra numa missão diplomática.

Julho de 1812: O líder da Junta, Francisco Miranda, rende-se as forças espanholas e Bolívar é obrigado a fugir para Cartagena das Índias, onde redigiu O Manifesto de Cartagena.

1813: Liderou a invasão da Venezuela, entrando em Mérida em 23 de maio, sendo proclamado EL LIBERTADOR. Bolívar passa a comandar as forças nacionalistas da Colômbia, capturando Bogotá em 1814.

1815: Foge para a Jamaica, pedindo ajuda ao líder haitiano Alexander Saber Petión, redigindo alí a Carta da Jamaica.

1816: Concedida a ajuda, Bolívar retorna ao combate, desembarca na Venezuela e toma Angostura (atual cidade Bolivar).
Durante a libertação de Quito, apaixona-se pela revolucionária Manuela Sáenz, de quem torna-se amante, valendo a ela o epíteto de Libertadora do Libertador. Em 1828 ela o salva de ser assassinado.

Janeiro de 1819: Bolívar dedica-se a escrever a Constituição e a Organização do Congresso.

07/12/1824: Na Circular de Lima, Simon Bolívar convoca o congresso Anfictiônico.

Em 1826, Bolívar tenta promover uma integração continental ao convocar o Congresso do Panamá. Compareceram apenas os representantes dos governos do México, da Federação Centro-Americana, da Grã-Colômbia (Colômbia, Equador e Venezuela) e do Peru. Era o princípio das Conferências Pan-americanas.

17/12/1830: Simon Bolívar morre em Santa Marta, na Colômbia, vitima de tuberculose.


REFERÊNCIAS E FONTES BIBLIOGRÁFICAS

www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034
www.senado.gov.br/web/senador/arthurvirgilio
www.vidaslusofonas.pt/simon_bolivar.ht
www.camara.gov.br/aldorebelo/bonifacio/.../biografiasb.htm
www.brasilescola.com
www.historiamais.com/bolivar.htm
oglobo.globo.com/pais/moreno/posts/2009/10/19
pt.wipedia.org/wiki/Francisco_de_Miranda
educação.uol.com.br/historia/ult1690u52.jhtm
educacao.uol.com.br/ biografias/ult1789u276.jhtm

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